terça-feira, 14 de setembro de 2010

química

queria entender a matéria
como um greco-romano pagão do século um
como um trovador cristão dizendo que só existe um
como um humanista cavaleiro medieval
como um renascido ao nenhum
como um com a pérola da dualidade vital
como um com as arcádias, bucólico
como um romântico melancólico
como um realista que mesmo com dor na vista não oscila
como um com ismo natural
como um na montanha da fócila
como um simbolista musical
como um modernista radical
como um dos movimentos coevos
mas não sou um total alquimista
visto ao que escrevo, sou dialético
um químico materialista, de tudo
até do nada, desde que poético

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