minhas flechas
agora enfeites
em brancas paredes encarnam
atam redes onde não dormirei
feitiços já fetiches
remédios que espreitam
meu tédio
paraíso que preservo
por ele morri, morro
e continuo morrendo..., sem mim
também morrerá
canto minha ilha
encantada
na vela-história que herdei
da vida que construo
em terra de artistas
mundo contínuo {[(droga de hipocrisia)]}
ainda continuo
sendo contíguo da burguesia
me contaram quando criança
as lendas que conto
hoje vemos coisas diferentes
lendas de verdades
monstros que entram e saem
da tv
sou os que se foram
todos
em reserva morrer
nenhum selvagem quer crer
liberdade
odeio quando falam
o que abstraem
como sempre
isso tudo é coisa dos ci-vil-zados
eu não queremos guerra
nós quer paz
ah, quando tinha uma nação
uma cultura criada só por mim
era uma vez... eu, sozinhos
nesta terra, tomara
que chegue logo o fim
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