atravesse saltitando na faixa
cuidado pra não ser mumificado vivo
coloque a isca e vamos nadando
afogar a farsa do cavalo branco
incrível! pra quê?
passe pro nosso lado, pro nosso lado
avistemos do módulo o navio, o nível
um continente foi pelado
atlântida sem bermudo
o triângulo foi exterminado
plantem confetes na estufa
cadê o monstro do lago?
a chuva cai enquanto o tempo passa
e tem lagarto que fica preso em seu buraco
digerindo o prodeterminado
ria da cor do suspensório
por que você é tão calado? tão calado
a robô abortou um feto digital
o amor fora blasfemado
no computador dum surucucu
envenenar, às hemácias do fado
marginal!!! na nau...um
o tigre sendo exortado, e exaltado
quem é o capitão? Bulll
gelo derretendo
tem algo queimando na cozinha
o visitante olha as fotos da família
e o outro, dautonado, não absorve
o neur desenhado, horrível!
por quê? ninguém estaria revoltado
se tanque fosse só pra roupas
e combustível
terrível! terrível...!...
porque ninguém estaria revoltado
se tanque fosse só pra roupa e combustível
ninguém estaria revoltado... (7x)
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
neurônios de silício
o homem pega com as mãos
coisas que maneja com os pés
antigamente embarcava apenas em barcos
navegava pelo rio e voava na imaginação
não existiam os ataques aéreos
até o início do século passado
ainda aterrorizava,
quis-se dizer, aterrizava apenas na terra
mesmo com a cabeça no mundo da lua
e o corpo atirado no meio da rua
aterrizava somente na terra
e eram os pombos-correios
que traziam as mensagens de guerra
agora é tudo via e-mail
antes navegava no rio
no maior do mundo sentia-se tã'bem
nadava, mergulhava, brincava, namorava
pescava,
embriagava, até morria. quanta emoção!
divertia-se até sentir frio e ria
e divertia as águas do rio, buscava
e encontrava boa inspiração
canoa, remo e vontade
e o homem navegava pelo rio
principalmente sob o sol da tarde
que pouco arde e traz e leva saudade
agora navega pela internet
só pela internet
pra quê ainda sonhar
em ser marinheiro ou astronauta
se mais fácil e atual é ser internauta!?
se pelo computador pode explorar
ao mesmo tempo, o céu a terra a água e o ar
e até encontrar o grande amor!?
o homem pega com as mãos
coisas que maneja com os pés
para ir ao rio hoje, nem precisa ir ao rio
correr o risco de morrer afogado
e ser devorado por jacarés
famintos e extintos
a máquina navega mergulha cataloga
descreve minuciosamente o rio
e ria
que maravilha ilha ilha!!!
pela net ganha-se muito mais tempo
e muito mais dinheiro. que chique!... eiro eiro!!... mas
onde os esgotos e lixos seriam jogados?
por onde seriam transportadas as madeiras ilegais?
onde morreriam os sobreviventes não-capturados
dos cardumes em extinção ?
o rio ainda tem importância, mas
pela net pode-se ao mesmo tempo
comprar o peixe proibido no mercado
ver astronautas pousarem em marte
e assistir clipes de pedofilia
viva a ciência e a tecnologia!
e viva a falsa demência?!?!!?!!!
coisas que maneja com os pés
antigamente embarcava apenas em barcos
navegava pelo rio e voava na imaginação
não existiam os ataques aéreos
até o início do século passado
ainda aterrorizava,
quis-se dizer, aterrizava apenas na terra
mesmo com a cabeça no mundo da lua
e o corpo atirado no meio da rua
aterrizava somente na terra
e eram os pombos-correios
que traziam as mensagens de guerra
agora é tudo via e-mail
antes navegava no rio
no maior do mundo sentia-se tã'bem
nadava, mergulhava, brincava, namorava
pescava,
embriagava, até morria. quanta emoção!
divertia-se até sentir frio e ria
e divertia as águas do rio, buscava
e encontrava boa inspiração
canoa, remo e vontade
e o homem navegava pelo rio
principalmente sob o sol da tarde
que pouco arde e traz e leva saudade
agora navega pela internet
só pela internet
pra quê ainda sonhar
em ser marinheiro ou astronauta
se mais fácil e atual é ser internauta!?
se pelo computador pode explorar
ao mesmo tempo, o céu a terra a água e o ar
e até encontrar o grande amor!?
o homem pega com as mãos
coisas que maneja com os pés
para ir ao rio hoje, nem precisa ir ao rio
correr o risco de morrer afogado
e ser devorado por jacarés
famintos e extintos
a máquina navega mergulha cataloga
descreve minuciosamente o rio
e ria
que maravilha ilha ilha!!!
pela net ganha-se muito mais tempo
e muito mais dinheiro. que chique!... eiro eiro!!... mas
onde os esgotos e lixos seriam jogados?
por onde seriam transportadas as madeiras ilegais?
onde morreriam os sobreviventes não-capturados
dos cardumes em extinção ?
o rio ainda tem importância, mas
pela net pode-se ao mesmo tempo
comprar o peixe proibido no mercado
ver astronautas pousarem em marte
e assistir clipes de pedofilia
viva a ciência e a tecnologia!
e viva a falsa demência?!?!!?!!!
sob pés e em mentes
sob pés, geografia
em mentes, geografias
sob pés, geografia
explora-se, e explorada
dura, bruta, ensina
até das rochas brota a vida!
em mentes, geografias
justificam-se, e justificadas
em gráficos, injustiças, mundo
a realidade prolixa ainda pode ser sana!
sob pés e em mentes,
busquemos! a geografia crítica e humana,
busquemos!
em mentes, geografias
sob pés, geografia
explora-se, e explorada
dura, bruta, ensina
até das rochas brota a vida!
em mentes, geografias
justificam-se, e justificadas
em gráficos, injustiças, mundo
a realidade prolixa ainda pode ser sana!
sob pés e em mentes,
busquemos! a geografia crítica e humana,
busquemos!
encerrando-se em si (aonde o ú é a)
lagoa conta'minada
d’águas quase que paradas
cercada de terras
secas, inférteis
por todos os lados
do contaminado covil
o lago e os lados dizem
- só sobrou um imbecil
que nem venha falar
de política, aquele imbecil
porque movimento estudantil
é pra lutar pelo estudantil
o imbecil não mergulha
no lago nem se sobrepõe sobre os lados
que encerram-se em si
o imbecil tem o movimento o partido a ideologia
o mundo o outro a vida!
d’águas quase que paradas
cercada de terras
secas, inférteis
por todos os lados
do contaminado covil
o lago e os lados dizem
- só sobrou um imbecil
que nem venha falar
de política, aquele imbecil
porque movimento estudantil
é pra lutar pelo estudantil
o imbecil não mergulha
no lago nem se sobrepõe sobre os lados
que encerram-se em si
o imbecil tem o movimento o partido a ideologia
o mundo o outro a vida!
pontos de intersecções
das margens observa-se
o inatingível
ao alcance do olhar
são tantas águas, mágoas
e confabulações
que nenhuma águia consegue
ao todo espectrar
o só alcançável junto
embarcações e aviões não chegam lá
que quando chegam lá
pra onde se lança o olhar
lá ele está, sempre!...
o horizonte, interminável
mais são infinitos pontos
aos olhares almejantes
por felicidade constante,
(será que a constância de apazíguos
e de contentamento, os instantes
não deviam ser o desejável, e
quando acontece, o bastante!?)
como conviver
como viver
conviver
viver como com um alguém
apaixonante
cheio de virtudes
e defeitos
um presente
perfeito
feito de instantes
instantes perfeitos?!?
(perfeito enquanto for um ponto
de intersecção)
que os horizontes são pontos de intersecções
tem quem nunca saiu do lugar
quando que o lhe apaziguável
não está lá
este quem é vida sem v
de ida, e mais idas
a outros, o almejável
estava lá, está lá
estará lá
no ponto de partida
horizontes,
perder-se?!
é fácil, depois de desistir
do difícil
o difícil?!
é saber
saber conviver
com o impossível
o impossível?!
o impossível é nunca sofrer convivendo com o felicitável
o inatingível
ao alcance do olhar
são tantas águas, mágoas
e confabulações
que nenhuma águia consegue
ao todo espectrar
o só alcançável junto
embarcações e aviões não chegam lá
que quando chegam lá
pra onde se lança o olhar
lá ele está, sempre!...
o horizonte, interminável
mais são infinitos pontos
aos olhares almejantes
por felicidade constante,
(será que a constância de apazíguos
e de contentamento, os instantes
não deviam ser o desejável, e
quando acontece, o bastante!?)
como conviver
como viver
conviver
viver como com um alguém
apaixonante
cheio de virtudes
e defeitos
um presente
perfeito
feito de instantes
instantes perfeitos?!?
(perfeito enquanto for um ponto
de intersecção)
que os horizontes são pontos de intersecções
tem quem nunca saiu do lugar
quando que o lhe apaziguável
não está lá
este quem é vida sem v
de ida, e mais idas
a outros, o almejável
estava lá, está lá
estará lá
no ponto de partida
horizontes,
perder-se?!
é fácil, depois de desistir
do difícil
o difícil?!
é saber
saber conviver
com o impossível
o impossível?!
o impossível é nunca sofrer convivendo com o felicitável
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