lagoa (virando)
perdendo a foz, a voz
a última vogal, LArGO, grit'a
lago
rio (virando)
da situação, ainda ACHO quem RI!
riacho
ou córrego
e CORRe caudaloso o EGO
cego e sequelado!
Paraná (virando)
para nas garrafas pets ao pé
Igarapé
Iii, a GARApa... nada (de cana)! agora, é PÉ
na ciência, na consciência
na COLEta seleTIVA
na coletiva conscientização
no coletivismo, na comunidade, a habilidade sustentável
que se desenvolvida em toda parte
sustentará tudo
até a habilidade de fazer arte
não deixemos
os abióticos, as pedras das quedas, as calhas das bacias
aos cuidados das secas
não deixemos os vegetais, os animais, os sobrenaturais
tornarem-se sedes da sede
sedes pensantes, homens pensantes!
depois que a água sentir sede de si própria
n’alma aquosa, de sua doce existência, só haverá saudade salamarga
pouco importará a fome no mundo.
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